Alma carregada de animosidade e ódio.
Índole sinistra furiosa, latência do ardil,
Propensão das explosões de cólera,
Espírito da graça rústica das vilanias.
Alma iracunda, arma engatilhada
Dos que têm coca-cola correndo nas veias,
Que esmagam passarinho, queimam bigode de gato
E se prevalecem pelo imperativo do verbo.
Máquina bélica, de madeira oca e aço,
Cavalo incorporado por aqueles que entregam o irmão,
De sangue nos olhos e sem lágrimas, aos homens
Que chutam bengala de velho cego e cocho
E pelo júbilo do riso, arrastam a mãe
Sem calcinha no chão de caco de vidro.
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