25 janeiro 2010

não queria mais falar de(s)culpas

É tão grande o medo de mais tarde ser cobrado por mim mesmo, mais velho, pelos erros que não cometi nestes momentos que deixei passar que, às vezes, é preciso cometê-los todos de uma vez, para que essa vozinha insistente se cale por um instante.

Nessa hora, a certeza da morte surge numa espécie de alívio, e a voz que ouço, então, prega a ausência de todos sentidos, de todo arrependimento.

2 comentários:

Na disse...

hahaha, adorei!
o peso da culpa é uma mochila gigante q a gente carrega nas costas e depois nem sabe pq esses ombros doem tanto! aff!
ô juventude!

. disse...

Quero que essa juventude passe! Não, ops, não tá certo isso! Ah sei lá! Errarei, sentirei culpa, arrependimento, e tudo o que vier no pacote!!!!